Bondinho do Pão de Açúcar: 95 anos da Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar
Textos:
Diogenes de Almeida Campos, Jorge Pedro Pereira Carauta, Leo Jaime, Pedro de Castro da Cunha e Menezes, Telma Lasmar, Waldecy Mathias Lucena
Formato:
23 × 28 cm
Fotografia:
Marco Terranova, Ricardo Azoury e outros
Idioma:
Inglês e Português
Ano:
2007
Patrocínio:
The Bank of New York Mellon
Sinopse
O sonho do visionário engenheiro Augusto Pereira Ferreira Ramos de construir um teleférico ligando os morros que formavam uma das paisagens mais lindas e exaltadas – em prosa, verso, pinturas, fotografias – do país se tornou realidade em 27 de outubro de 1912 quando foi inaugurado o primeiro trecho do bondinho ligando a Praia Vermelha ao Morro da Urca. Logo depois, em 18 de janeiro de 1913, começava a funcionar o segundo trecho entre o Morro da Urca e o Pão de Açúcar. Neste dia, 449 pessoas tiveram o privilégio de embarcar no bondinho, chegar ao topo do Morro que era o maior símbolo da Cidade Maravilhosa e se deslumbrar com a vista estonteante que até hoje inspira e emociona pessoas do mundo inteiro.
Desde então, o Bondinho transportou milhões de pessoas e foi “responsável” pelo acesso a momentos históricos, shows inesquecíveis, namoros nos jardins, festas animadíssimas, bailes de Carnaval, Reveillon, recebeu turistas e cariocas que tiveram o privilégio de conhecer a vista do Pão de Açúcar, sem risco ou esfoço e de poder tirar suas fotos como fez Marc Ferrez, o primeiro a retratar a paisagem vista do topo do Pão de Açúcar, em 1890, escalando o morro com mais de 100 quilos de equipamento.
O livro Bondinho do Pão de Açúcar – 95 anos da Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar reúne textos de apaixonados pelo Pão de Açúcar que conviveram intimamente com diversos aspectos deste patrimônio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan, em 1973. Pedro da Cunha e Menezes e Telma Lasmar apresentam detalhes da trajetória histórica; a geologia é abordada pelo professor Diogenes de Almeida Campos; fauna e flora, por Jorge Pedro Pereira Carauta; montanhismo, por Waldecy Mathias Lucena; e os shows que marcaram toda uma geração, por Nelson Motta, criador do lendário Noites Cariocas, e Léo Jaime, um dos muitos artistas que se apresentaram no palco da Concha Verde para uma platéia que chegava a 3 mil pessoas nas inesquecíveis noites de sextas e sábados.
Com 150 imagens, o livro traz um panorama dessa história na ocasião em que completava 95 anos. Conta desde o surgimento do nome Pão de Açúcar, dado na época do descobrimento, quando os navegadores mapearam o litoral identificando os portos seguros, até as mudanças na paisagem do entorno, bem como a evolução dos bondinhos que permitiram o acesso ao topo.